poema inacabado

Achei que tinha me perdido mais me encontrei.

Voltei to aqui, continuo sendo eu

E o que fazer quando a insanidade sede

E a realidade grita, com força dentro de nós

Como apagar os momentos de loucura de antes

E recomeçar do zero

Com um novo recomeço, sem erros ou falhas

Sem ter que pedir perdão

Como esquecer, forçar a mente a uma amnésia

Como apagar o que não pode ser apagado ou esquecido

São tantos os porquês

E tão poucas as respostas

Só sei que voltei e to aqui

Meus olhos continuam sendo os mesmos

Com o mesmo brilho de antes

Toda loucura tem seu encanto

E todo encanto um dia acaba

Tolo aquele que se perde no encanto da loucura

Agora fixo meus pés no chão e olho pro futuro

Refazendo o que esse lapso deixou

Me conhecendo novamente

Agora sã, sem a neblina sobre mim

Caminho sem medo de cair

Pois sei que tudo teve um fim

Anjo

A noite cai, e com ela vem meus medos

Noites intermináveis

Estou somente eu aqui... Em meu quarto

Com medo da escuridão La fora

E então eu sinto a sua presença, como um anjo

E sinto que não estou mais tão só

E os problemas se vão uma vez mais

Você ma cobre com suas asas, e então fico em paz

Posso apagar a luz, e sonhar;

Mais a manhã chega

E você não esta mais aqui

E talvez não volte mais

Não voe pra tão longe de mim

Eu preciso de você meu anjo,

Só com você consigo apagar a luz e dormir sem medo

Não voe tão longe...

 Pra que mais uma noite  eu possa descansar sobre as suas asas

Olhos negros

Olhos negros ,tão negros como a noite

Já alta La fora

Um céu solitário sem estrelas

Assim como seus olhos

Nesse negro nublado de mistérios

Em que esquina se perdeu seus olhos

E todo seu brilho

Procuro pelas ruas mais eles fogem

Tão sutis,e se embromam

Pelos becos

Unindo se assim à escuridão já existente

Camuflando – se nos muros

Levando consigo os segredos

Que tanto teimo em tentar desvendar

Lagrimas

Chorei no seu peito lagrimas que não eram suas

E como quem acarinha uma criança

Você me aninhou em seus braços... Acalmou-me

Disse que sou seu tudo

E eu já nem sei se sou mais tão sua

E as lagrimas como tempestade de verão

Vieram e passaram

Aliviaram meu coração

E você as secou

E elas nem eram suas... Mais peço que seja paciente

Sua menina um dia volta

Ela só esta adormecida

Aqui dentro de mim

Esperando a hora certa de voltar

E as lagrimas que não eram suas

Um dia Podem virar

 o sorriso e o amor que será só seu

Romance a distancia

O que fazer quando o sonho ultrapassa os limites da realidade

Já não sei o que é dormir por pensar em você

E toda a noite... E sempre que fecho os olhos

Ai me lembro da distancia, e de tudo mais

Toda uma vida, virada de cabeça pra baixo

Por causa de um único sentimento

Amor...?Não

Paixão...?Talvez

Desejo...? Com certeza

E tem também o pensar, o imaginar

Tudo e tudo

E mais um pouco de tudo

E todo esse segredo

E toda essa loucura

De noites inesquecíveis

De imaginar um beijo que nunca será,

Um toque que não encontrara um destino

Uma pele que não sentirei

Mais queria, e como;

Pelo menos uma vez... Ao menos uma vez

Pra realizar tudo o que passa na cabeça

Como se não houvesse mais ninguém

E não existisse mundo

Somente eu e você em uma noite

Seria o bastante, talvez não o suficiente

Mais bastaria

Então deixa pensar como seria

Sei que isso somente não basta como deveria,

Mais é o que há

Um dia tudo passa mesmo

Menino lindo

O sabor da saudade tem o gosto do seu beijo

Sinônimo de desejo é a imagem do seu corpo

Será pecado ser assim tão lindo?

Você devia ser condenado a pena de morte

Só por ser assim

Perfeito, admirável e lindo

Seu rosto, cabelo, cheiro

Tudo é convidativo

Exalando a sua essência

De garoto que não sabe os danos que causa a sua volta

Você sai e quando sai...

Já não resta mais nada

Somente desejos, suspiros seu cheiro

Muitos olhares vazios

E corações partidos

Por você

Menino lindo

Primeiro amor

Meu primeiro beijo,o primeiro toque

A primeira lagrima de amor... Pertenceu a você

As esperanças e promeças

Os sonhos e segredos

Ambos pertenciam a nos dois

São lembranças ternas, que recordo com freqüência

E como faz falta, aquele sentimento avassalador,

Que só sente quem ama

A necessidade de pertencer um ao outro

Como se não houvesse amanha

Tanta duvida... Tanto de tudo

Entretanto como tudo na vida passa

A  pagina do livro da vida virou mais uma vez

E acabou...

Mais pra sempre em meu coração

Haverá sempre um lugar reservado pra você

E pra todas as nossas lembranças

De quando rir e chorar não eram tão difícil

E eu podia entrelaçar meus dedos em seu cabelo dourado

E beijar seus lábios  macios

Como se não existisse o resto do mundo

Você já se perguntou como teria sido?

Como a gente teria sido?

Se não existisse o mundo e estivéssemos juntos... Como seria?

Foi seu meu melhor sorriso, o melhor de minha meninice

Nunca vou te esquecer e sei

Que eu também estou ai no seu peito como uma tatuagem

Ainda te amo não como antes

Mais por tudo de bom que passamos

Fulga

Se eu tenho tudo  porque tanta solidão

Como se houvesse algo  inacabado

Como se não fosse eu...nessa terra tão grande e com tanta gente

O que falta, porque essa solidão tão grande.... O que se quebrou dentro de mim

Que necessidade louca e essa de correr

Ate quase voar... Correr ate sentir que meus pés já não  tocam mais o chão

Ate toda  dor passar...encontrar o que me falta;

Em que lugar do passado o antigo eu ficou perdido

Escondido de mim

E que dor e essa... Que meu peito já não suporta

E que nem um grito é capaz de dissipar

Como arrancar essa dor daqui

Eu quero correr ate quase voar... Deixar tudo  pra  traz

Só sentir o vento

E pedir que ele apague tudo...

Ate não restar mais nada a não ser o próprio vento

LIVRE

Não adianta me coagir com suas  idéias  de moral

Apenas  conforme-se  que você não pode ter tudo no mundo

Minha alma e meu corpo ninguém compra,

Você é acostumado a sempre ter tudo;

Mais o mundo não gira a sua volta

Existem coisas que não podem ser domadas...

Eu sou uma delas

Você nunca me terá do jeito que deseja

Não sou um troféu pra você pra você exibir

Contente-se com meu não

Nem sempre o sim é possível

Ninguém me doma

Sou selvagem... Sou livre

AUTORA: LUCILENE MOREIRA

meus poemas

Infinito

O que vai restar ao final de tudo

Todas as coisas, pra onde vai tudo

Será que realmente o fim é um ponto final,

Ou ele é infinito

E nada sucumbe

Tenho medo do fim

Medo de não poder mais te amar

De não te reconhecer em mais nada

De perder isso que sinto

De simplesmente esquecer

E não sobrar nem a saudade, do seu gosto

Do seu cheiro

Não quero perder

Não quero um fim

Pra onde será que vai tudo,

O que nos passamos

Será que existe algo infinito

Como o que sinto

Como eu vejo

Como eu e você