quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011



A espera
Ele esta La, eu sei que esta
Com o coração ardendo em chamas,
E eu estou aqui, da mesma forma,
A espera dele.
A espera da luz que acende...
“Dois loucos em uma noite escura”.
Loucura de amor platônico,
E quem sabe talvez eu morra, dia após dia
Por esse amor imperfeito,
Assim ,a espera dele
E do telefone que não toca,
Dos lábios que também não se tocam.
E toda a vontade que consiste, nesse toque de suas mãos
Essas mãos que nunca serão em mim,
Mais mesmo assim eu espero,
Com saudades, das suas palavras escritas, pra mim,
Um dia quem sabe aquele café acontece?
Mais hoje não vi a sua luz acender.


A boca
Não me chame assim...
Com essa boca, tão chamativa
Chamativa não porque difere palavras, mais porque me atrai,
Para o pecado da sua língua,
Tão ordinária,
Que me puxa para seu beijo,
Tão provocante, que me leva aos teus braços,
Tão ardentes,
Que me faz querer seu corpo, tão insinuante
E altamente desejável,
E me faz sentir sua pele, tão aromatizada e cheia de sabores
E me fez perder a cabeça
Que ate então era saudável, e pensava com clareza
Ate conhecer sua boca.

domingo, 13 de fevereiro de 2011



Minha Amadora Favorita

Lenne, Luci, Lenne, Luci, linda!
Estranha, confusa, em ti
Tudo é um grande enigma.
Lenne, Luci, Lenne, Lucy in the sky
Quero beber o teu beijo fugaz.
Tão só, solitária e única 
O que não é triste nas linhas tortas dos seus textos
Não quer dançar uma última música
Não antes de morder a última maça do cesto.
Dá um vazio e um concreto aperto
Só de ouvir o seu coração balbuciar
O que não é unicamente esquerdo
Pois, ele se fez escutar.
Lenne, Luci, Lenne, Lenne, Lúcida
Nem sábia, nem burra, em ti
Tudo é um grande enigma.
Lenne, Luci, Lenne, Lucy in the Sky
Não tem ideia do bem que voce me faz, tem?
As garotinhas dos teus olhos
Só querem me brincar, embora elas me levem pro fogo.
Mas, a meu ver, fogo é fogo, eu to aqui pra me queimar
De novo, de novo e de novo.
No limbo dos seus versos
Eu hei de penar
Porque não basta tê-la aqui por perto
Ensina-me a te decifrar
Talvez, eu precise de mais do mesmo
Quem sabe, eu possa de dar... Mais do mesmo...?
Quem sabe eu possa mesmo te amar.
Lenne, Lu, Cilene, Lucy in the Sky
(With diamonds)… Minha amadora favorita.


UM INSTANTE

Bocas mudas,
A única voz dita;
É aquela que seus olhos me dizem,
Que já é hora, de sermos um...
Apenas um suspiro, e seus braços estão em mim,
Apenas um sussurro, e estou entregue a você,
Sem regras ao me doar ,assim ha você, e a esse desejo
De ter você em mim. Apenas um olhar e minha boca é sua,
Apenas um beijo, e estou despida, de todos os medos,
Literalmente em suas mãos,
Como uma gueixa,
Omissa e obediente.
Apenas um toque,
E farei você ir ao êxtase, em meu corpo,
Diga-me o que deseja?
E eu vou realizar, apenas um instante e serei sua,
Você vai me ter, mais é apenas por esse momento

MEUS PASSOS, SEUS PASSOS


Seus passos, meus passos
Lado a lado,
Nesse outono rigoroso
De folhas que se desprendem das arvores
E voam com o vento
Estou aqui fora, na rua
Onde não e seguro
Você me fazia ninar, quando eu acordava apavorada
E me amparava em seus braços
Mais meus pés, passo a passo
Iam para mais longe de você
Formando esse abismo
E não salte para me alcançar
Porque já é impossível
Estou aqui fora
Insegura
No meio desse temporal
Olhando a luz da sua janela acessa, mas não quero voltar
Meus passos seus passos?
Não...
Somente os meus ficaram agora.

O QUE HÁ DE SER?

Meus pensamentos bailam em minha cabeça
Como uma bailarina, de pés suaves
E eles me levam ate você
O álcool agora não é um bom conselheiro
Mais acolhe bem meus anseios
Dessa intriga que me trouxe seus olhos
Desse seu instinto kamikaze,
Que parece não temer nada
Nem a dor anunciada.
Corajosamente você se põe assim
Diante de mim
Querendo, saber onde tudo pode chegar
Tão longe?
Tão perto?
Ao abismo, de tudo o que há em mim?
Fascinantemente, eu vou apenas seguindo seus devaneios
Com meus olhos curiosos, de tudo e de nada
Posso ser sua esfinge?
Com a mesma proposta
“decifra-me ou devoro-te”
E quem brinca com fogo, certamente se queima
Mais você não parece se preocupar com isso
Corajoso ou suicida?
É isso que me instiga,
Nunca ninguém tão perto
Nunca ninguém,
Tentou se aproximar assim
Sem medo,
Ninguém saiu inteiro.
Mais você quer brincar com fogo, e se queimar
 Se arriscar, pelo bem que te faço
Ou pelo mau que posso te trazer?


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011


Monólogo sobre a dor

Ninguém entende o que me desfaz
Seria muito querer que entendessem
Sendo que nem eu sei. De onde vem
Essa dor que me invade e não tem fim
Que me dói o peito
Quando tento desesperadamente esboçar um sorriso
Fingindo que estou bem
As lagrimas que querem cair, e eu não deixo
Hoje não é por ninguém
Hoje é apenas por mim que sofro
São os meus gritos que seguro na garganta, por medo ou receio
Talvez eu me renda ao veneno dessa vez
Pra petrificar minhas veias, ate cessar a dor
Ate cessar o ar
Dessa forma assim covarde
Eu vou pra adiante de tudo
Sem a memória do que passou
Sem lembrar o quanto doeu, a dor de antes
Sem lembrar da dor nem de nada

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


Nós

Hoje, eu não me tive em primeira opção.
Optei por não te fazer sofrer mais.
E fiz meus desejos, descerem por garganta a baixo
Como quando a gente abafa um grito, e deixa-o
La dentro de nós escondido,
Anulando minha essência.
E não é que eu não te goste,
Mais aquele encanto que nos uniu,
Se esvaiu, já não existe mais
Hoje andando por ai...
Eu vi um casal,
Assim como éramos
E me doeu saber,
Que nunca mais, vou te olhar daquele jeito
Com aquela paixão nos olhos,
E mesmo assim vou ter que me conformar
Em te ter dessa forma.
E uma vida mais ou menos,
Sempre pela metade, porque o amor foi embora
Restou sim um sentimento,
Mais não o suficiente,
Para nos fazer...
Respirar fundo,
Aguardar com ansiedade o reencontro,
Arder em desejos,
Como se um completasse, o que falta no outro
E sempre vai faltar algo.
Que eu não vou conseguir suprir em você,
E nem você em mim.
Mais você, infantil como sempre
Prefere me ter assim, dessa forma,
Infeliz,
Do que me deixar livre, e liberar seu coração também
E eu fui vencida pelo cansaço,
E deixei tudo, para o tempo cuidar
Dizem que o tempo cura tudo
Vou aguardar então.


EM MIM
Quando tudo se torna difícil,
E é impossível segurar as lagrimas dentro de nós,
Mesmo quando queremos, por que
Elas se tornam mais fortes que nós
E vêm, como um temporal
E não é possível controlar, sua  fúria.
Nem a dor ...
Eu jurei ser forte, mais não da mais
Não vou poder cumprir essa promessa
Porque essa dor me dilacera a alma
To renunciando a mim.
Pra você não sofrer
Minha alma incendeia,
Estou desprotegida, mais nau vou me defender dessa vez
Vou ficar aqui no olho do furacão
Não vou me poupar mais
Deixe que doa
Deixe que sangre
Nada mais faz sentido mesmo.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011



ULTIMA DANÇA

Deixe-me dançar com você essa ultima dança.
Que já é adiantada à hora
E eu tenho que ir,
E não vou voltar mais, e você sabe disso
Então, não diga adeus deixa ser assim, como essa dança
Enquanto você cheira meu cabelo
E me leva no salão
Sem nada dizer,
Porque não há nada a ser dito
Vou guardar seu abraço,
Dessa ultima dança
Mais não quero lagrimas
Apesar de elas descerem por meu rosto mesmo assim
Não por sofrimento, nem dor
Mais por ainda te amar, de uma forma diferente agora
Não me culpe, Não posso ficar
Agora eu vou, essa ciranda já findou
Vou por essas ruas escuras
Pela primeira vez sozinha
Em um caminho oposto ao seu
Tudo foi bom, enquanto havia melodia
Mais a musica agora acabou
E nossa dança também, amor,
Desejo que seja feliz,
Mais agora eu vou, e não volto
E você sabe disso.