segunda-feira, 28 de março de 2011

esses são textos meus,nova forma de escrita,mais não sei que estilo,talves simplesmente o estilo,diga oque lhe vem a cabeça,espero que gostem


Promessas
Sabe eu não sou muito de me apaixonar não, essa é a maior mentira que conto pra mim, dia apos dia, e toda vez La estou eu, xonadinha de novo, completamente de quatro, com os quatros pneus arriados como costuma se dizer por ai,e quebrando a cara na maioria das vezes,algumas vezes conscientemente,me lanço diretamente ao chão por uma paixão.
Eu não sei ao certo mais deve haver uma escola,antes de meninos se tornarem homens,só pode,porque de qual outra forma,eles iriam aparecer a nós,simples mortais do sexo feminino,com aquele sorriso,lindo capaz de derreter a maior geleira do mundo,com aqueles olhos,de olhar dentro de nós e descobrir que nós o desejamos com voracidade,e porque,só me diga porque,olhar para nós e dizer que estão apaixonados,e que somos a melhor coisa que poderia ter acontecido na vida deles.Para que dizer isso,se daqui a vinte quatro horas,esse sentimento é simplesmente esquecido por eles,que já nessa altura do campeonato,ensaiam novamente esse discurso,para ser apresentado já a outra,razão de viver(ou seja um novo par de coxas,uma nova garota)
eu já perdi as contas de quantas e quantas vezes prometi para mim.não me apaixonar mais,mas ai surge ele,do nada,com aqueles olhos,com aquela boca,com o mesmo discurso.E Ca estou eu,como uma boba esperando por ele,que as essas horas nem deve se lembrar da  minha existencia,e eu, tentando inventar uma formula revolucionaria de tirar ele aqui de dentro da minha cabeça.Ai noite longa,amanhece logo,e esse sonho que não vem...insônia?não falta dele mesmo,
que deve ter freqüentado o curso de como fazer uma garota perder o chão,com direito a pós,mestrado e doutorado,mais isso é bom para eu aprender a cumprir minhas promessas,principalmente quando eu prometer a mim mesma.
portanto dessa vez eu aprendo,e não me apaixonarei mais,ao menos não mais por essa noite.

sábado, 26 de março de 2011





VOCÊ EM MIM

todos os meus sentidos,atentos em você
é essa sua extrema facilidade,
de dominar meus extintos,de me ver
inteiramente,entregue,
sem pudores,ou medos
quero ser sua...nua
sem medo,ou vergonhas
provoca meu corpo,com sua língua
me domina com suas mãos,
eu anseio,por você.
não vou sufocar os meus gemidos
quero expor meus desejos assim
para você,em seu ouvido
quero sentir a vibração da sua pele
sobre a minha
ate o êxtase absoluto,
de você,e de mim
então meu corpo,vai relaxar suave em suas mão,
cansado de tanto amar você,
e mesmo assim, querendo novamente
te prender dentro de mim
ate a exaustão total,
de prazer incomparavel.

sexta-feira, 25 de março de 2011


MENINA

de pele morena,da cor do pecado
cheira a almíscar,seu corpo dourado,
não sei qual foi a conjura,que usou para me prender assim,
só sei que ela estava la,sobe a luz da lua a conjurar
será que ela ali,pedia meu coração,ou queria ela todos os corações?
seu corpo nu,sob a luz da lua,causando em mim arrepios
se foi o meu coração que pediu,te entrego sem pestanejar
porque já fui arrebatado,pelo feitiço de morte do teu olhar
feitiço de morte?
sim...
pois agora ou sou seu,(e não te peço mais nada).
ou morro eu,fulminado,
pelo ir e vir do balanço do seu quadril
de menina mulher que não sabe o que quer
ou será que você sabe?




GOLPE

não sei quem deferia o golpe
que me fez esse corte
só sei que sangra
e não há nada de poético no sangue,ou há?
milhas pupilas dilatadas
esse gosto amargo em minha boca
meus olhos com um olhar débil
o calor de meu corpo febril
lágrimas vermelhas,escorrem pelo meu rosto
essa dor em meu corpo,
eu não sei de onde veio,o golpe
nem sei se quem o fez,fui eu própria,ou algum outro
sei unicamente,que minha alma se esvai de mim,
lentamente
e dessa forma natural
me abandona.


VOCÊ

ao correr e te buscar
não te encontro,
como faço para te achar?
deixe que meus lábios ansiosos e cansados,
de tanta busca,
descanse sobre os seus beijos ardentes
te peço um carinho,
que sua mão pouse suave sobre mim,
em meu corpo cansado de tanto te amar
me olhando nos olhos,já cansados de sono
e é assim que adormeço
com seus olhos me olhando,encostada em seu peito,
hoje eu não terei pesadelos,pois repouso sobre as asas de meu anjo
que desceu do céu hoje
para ter aqui comigo
um momento só nosso,
vou dormir com sua respiração a cantar em meu ouvido
a canção de que você esta aqui
e é meu
posso te contar um segredo?
acho que estou te amando.

domingo, 20 de março de 2011

 
GRAÇA

hoje não sinto graça de nada,
porque toda graça consiste em ter seus olhos sobre mim
e se eles não estão aqui,que graça eu ei de achar em qualquer outra coisa
pois eles são a chave que me abrem as portas secretas ,
de desejo,de querer,eles abrem meu sorriso mais sincero
aquele que abro quando encontro seus olhos,
que poderia ser capaz de iluminar seu mundo se você assim o quisesse,
não vejo graça hoje nem no esboço de bocejo,quero você seus olhos
mais eles fugiram,então ficamos assim,
eu fico aqui quietinha,
esperando somente seus olhos me convidarem,para ser feliz.

quinta-feira, 17 de março de 2011

 
 
O ATO DE QUEIMAR

deixe que seja comum ,ordinário,cliché
que me tire o chão,dessa vez
deixo me domar,só por essa vez
me entrego em suas mãos,
os meus olhos te devoram,incontrolávelmente
eles tem fome de você
entretanto não tente me decifrar jamais
nem brinque,de me provocar
porque eu posso ser pior,
como você entrou aqui,não sei
 mas agora esta dentro dessa cabeça
tão cheia de confusões
sou fogo,
fogo,
posso te aquecer
ou te queimar...
arder seu corpo,te ferir,
e talvez você goste,
eu não sei como entrou mas esta aqui
muito alem, dentro de mim
alem do que você possa imaginar
nesse coração,insano
que não sabe o que quer,que pulsa involuntário
nesse corpo que queima de desejos
nesse meu sorriso,que te procura para se abrir
que quer te ver la,de olhos em mim
mesmo que eu cerre os lábios,não consigo me conter
tudo muda,
não reconheço,meus olhos,nem meu riso,nem meu corpo
tudo te chama,involuntário ou voluntariamente
tudo quer você
que encanto foi esse que você pois em mim.

quarta-feira, 9 de março de 2011


 
A ROSA
 
perdida na inocência da rosa
havia sangue
os olhos já não eram tão inocentes
ela podia ferir
com espinhos
qual foi o fio de navalha,que te acordou para a morte,
qual foi?
todos temos cicatrizes de guerra essas eram as delas
quatro,cinco,cortes
que não sangram
que não doem
seus olhos inocentes,
ao menos eles ainda o são.
mas só aparências,(ninguém)
ninguém sabe o que escondem,
por traz desses olhos
e nem saberam

terça-feira, 8 de março de 2011


CARRASCO
era nojo,e ódio,
eu vi os olhos do carrasco,
senti que podia mata-lo,e eu queria
mais não conseguia me mover,
e a nauseá vinha,
ele tocava meu corpo
e eu não corri,
mais queria mata-lo,
minha alma deixou meu corpo,
e eu não senti,eu não vi,
mais a ferida estava aberta e sangrava.
entretanto eu não corri
 queria o sangue dele em minhas mãos
queria ver -lo morrer
eu vi os olhos do carrasco
mais eles não me feriram
 não tinha medo,eu nunca tenho medo
  não consegui correr
 não senti doer
fechei os olhos,e senti o liquido quente descer pelo meu corpo
era o sangue do carrasco
mas  não corri,nem senti medo
eu gostei do cheiro do sangue,
o sangue do carrasco.

segunda-feira, 7 de março de 2011



Irracional
eu tenho que sentir correr nas veias
não simplesmente pulsar,
sentir esquentar o corpo
a adrenalina que corre ,o ódio
ta pulsando
ta pulsando
meu corpo tem vida própria
vibra,
fecho as mãos bem forte
sinto vibrar
e quanto mais fecho as mãos mais vibra
e é bom
é ódio e adrenalina
juntos ali,fervendo,queimando
nesse corpo insano de desejo e mais desejo
sou animal,irracional
me guio pelo desejo pelo pulsar
e vibro aqui, agora
a ponto de te,desejar ou te matar
dependendo do ódio ou da adrenalina

domingo, 6 de março de 2011



"ROMI"

assim intenso,quero sua pele negra
misturada a minha pele
me faz tua, me faz seu tudo
nesse corpo que é tão meu,
e tão longínquo
me contento em respirar
 o perfume que exala a sua pele
enlaçada em seu pescoço
beijando sua boca,sentindo suas mãos
seu corpo sua essência de homem
que já me é tão familiar
mesmo sendo tão longínquo

sábado, 5 de março de 2011


O CASEBRE

O fechar das janelas, deixou tudo escuro.
A casa estava lá, e era a mesma
No ar, o cheiro de madeira antiga exalava,
Saiu do carro a passos largos
Em direção a porta
A chave continuava La, embaixo do capacho
Pegou a chave, girou a maçaneta, e abriu a porta
Entrou e foi de encontro ao passado
Passou cômodo por cômodo
Sentiu o cheiro familiar
Sentiu o gosto do tempo que passou,
Agridoce.
Chegou ao quarto, caiu de joelhos ao pé da cama
Que por tantas vezes a acolheu
Da cama, no qual havia morrido
Onde sua alma havia ficado, onde  ainda estava por tanto tempo,
Aprisionada ali, no dia em que foi presenteada com aquela rosa
Juntamente com aquele adeus
No chão ainda havia, pétalas secas da rosa
Que foram reduzidas a pó.
Assim como tudo o que ficou para traz,
E mais uma vez enterrou La sua alma,
Fazia esse sacrifício macabro de tempos a tempos
Como se precisasse sentir que ainda doía, que ainda sangrava
e pela milesima vez,fugil de la
assim como fugiu daquele adeus,
e correu de la,
para se abrigar na falsa segurança de seu carro,
partiu,como em todas as outras vezes,
deixando para traz novamente,
o antigo casebre,desgastado,velho e morbido
como sua vida até então.