GOLPE
não sei quem deferia o golpe
que me fez esse corte
só sei que sangra
e não há nada de poético no sangue,ou há?
milhas pupilas dilatadas
esse gosto amargo em minha boca
meus olhos com um olhar débil
o calor de meu corpo febril
lágrimas vermelhas,escorrem pelo meu rosto
essa dor em meu corpo,
eu não sei de onde veio,o golpe
nem sei se quem o fez,fui eu própria,ou algum outro
sei unicamente,que minha alma se esvai de mim,
lentamente
e dessa forma natural
me abandona.