NOSTALGIA
A chuva cai lá fora, forte e impetuosa.
Eu estou aqui, olhando a agua que escorre pela janela.
Através da vidraça eu vejo minha imagem
Não... Eu vejo a sua imagem... São os seus olhos
Ouço a sua voz... Mais não é você, é só um trovão lá fora.
E eu nem tenho medo dos trovões essa noite
Tenho medo dos seus olhos
Porque eles me feriram, muito mais que o aço do punhal.
Ou então que uma bala de prata cravada em meu peito
Pois nada doeria tanto quanto, a frieza dos seus olhos.
Foram inúmeras as vezes que me imaginei frente a frente com você
Olhando em seus olhos, ensaiei mentalmente cada palavra que te diria.
Mais seus olhos mentiram pra mim, tudo não era nada para você.
Eu não era nada, hoje me sinto assim, um nada.
Porque prendeu meus olhos, se não tinha a intensão de me fazer feliz.
Eu estava bem antes de tudo, antes de você,
Hoje você me vê, e pergunta,
Como eu estou? Eu vou bem obrigada.