terça-feira, 28 de junho de 2011

 
 
BEM ME QUER MAL ME QUER

Os passos ficaram olho pra trás, e vejo os rastros.
Vejo o pó, o passado esta lá...·.
 Será o passado enterrado?
Ou me perseguira como sombra, fantasma?                   
Uma taça de vinho, o que eu brindo hoje?
Não brindo nada, só quero um pretexto para beber.
Fumo o hálito de noite fresca da cidade,
Me embriago de sereno, sentada na janela
Te perdi... No bem me quer, mal me quer
Mal me queira se quiser.
Só quero paz por hoje, a paz que você nunca me deu,
Estou gritando na janela, como louca.
Recitando como belo poema, assim como um mantra.
Em alto e bom som.
Não te amo mais, não me aprisione mais.
Não te quero mais...·.
Bem me quer? Bem me quis... agora.
Só o mal me quer, pra curar suas feridas abertas.
O coração que eu devorei... Que eu feri     
Intencionalmente? Será?
Ou foi o só, deixar de gostar.
Bem me quer?
O bem te quis, e ainda quero.
Não chore por mim.