domingo, 31 de julho de 2011

SOLITÁRIA

 


SOLITÁRIA



Solitária eu sou sim, Assumo

Melancólica...Melodramática,

Quase suicida

Sou um ser solitário, que me alimento

Do vazio,

Do silencio,

Do movimentar do meu cérebro

Do ouvir as batidas do meu coração

Sozinho...

Ninguém pra ver minhas lagrimas inéditas

Nem os diálogos, monólogos de mim,

Para comigo mesma

Solitária eu sou

Mais hoje senti sua falta.






 
 
 
TEMPESTADE VERMELHA



O sangue dessa noite, o pulso cortado, tudo

devidamente.

Pensado

Não vai chover gotas vermelhas essa noite,

a tempestade dos seus olhos cinzas.
 
Não havera,

nem uma prece,

nem um ultimo pedido

condenado pelo destino

e qual é o destino que condena?

o grito fez com que a garganta ardesse em brasas

ele olhou os olhos da morte e disse:

venha aqui maldita, e tente fazer com que eu me curve

não tenho medo.

os olhos em brasas, rubros...

não teme a dor,

nem o fim.

só teme se olhar novamente, encarar seu monstro

interno,

Aqueles olhos que o condenam no espelho

não vai chover seu sangue essa noite,

não vai doer seu peito, para o deleite alheio

se for para morrer, morrerá em meu closet

e ninguém sentira sua falta.

Entretanto no dia que a chuva vermelha
 
 
Assombrar sua noite...

não esqueça de procura lo em seu closet

Ele estará lá devidamente vestido para ocasião

um corpo...

em decomposição.
 
 


É ASSIM



Te amar é algo assim, sem compreensão
Você me tem, mais é de longe.
E toda a noite quando eu me deito
Eu ainda estou sozinha na Cama
E o vazio ainda ronda meu quarto
E mais uma vez eu vou acordar após um pesadelo
E não encontrarei, vou passar a noite em claro.
Sem ter a quem me recolher em um abraço
Vou chegar em casa todos os dias
E fazer minha refeição sozinha
Não vou ter pra quem contar como foi meu dia
E vou  voltar pro meu quarto
Pra mais uma noite mal dormida

Que amor é esse, sempre me disseram que amar era bom.
Estou tentando encontrar a onde




terça-feira, 26 de julho de 2011

CORAÇÃO



CORAÇÃO
Eu não quero saber como vai ser amanha ou depois
Quero saber  somente que não será igual
Ao dia de hoje,
Como entender esse coração que é só musculo e pulsar
Que é tão ogro, e confuso.
Que se perde no sentir, no sentido das palavras.
Que não entende os sentimentos
Coração que quando precisa ser  ponderado é intenso
E quando precisa ser intenso é frio
Coração que não entende que me prende
Que me escraviza,
Coração burro, e maldito.
Coração, musculo e pulsar.
E sangue ruim, que escorre.
Ficou só o eco do seu pulsar
Thum thum, thum thum
Ate o ultimo, som.
Ate faltar a vontade de seguir batendo,
Espancando o peito,
Coração burro e insano,
Mais burro que insano, meu coração.
Pequeno e burro miocárdio







THE SECRET



THE SECRET
Um segredo jogado na noite
Quem desvendou o enigma ninguém sabe
Quem descobriu meus olhos?
Quem me vez saber?
Que seus olhos são mortais, cortante como punhal.
Um dia eu acreditei, mais o tempo passou.
E já não reconheço como real, nenhum sentimento bom.
Nenhuma promessa, que se faça cumprir.
Eu acreditei uma única vez
E te entreguei o que tinha de mais precioso
Mas em suas mãos, meu tesouro virou ouro de tolo.
Tola fui eu, porque meus olhos.
Te desvendaram antes que você proferisse uma só palavra
Mais eu preferi arriscar, e me perdi, em tentar te mudar.
Eu mudei a mim mesma, porque agora.
Confiar tornou-se um luxo
Algo inviável e distante,
Que sua alma sangre e se perca para todo sempre.
Onde suas vontades não alcance,
Onde você sinta vontade de arrancar seu coração do peito
Para que ele não doa mais
E perceba então, que ele só vai parar de doer.
Quando estancar ate a ultima gota de amor ruim que havia nele
Assim como o meu coração sofreu e sangrou
Quero que você sofra sem cessar
Desejo isso infinitamente,
Ainda te amo “BABY”

quinta-feira, 21 de julho de 2011


TEMPORAL
O vento varre as folhas que cobrem o chão,
O céu de cor castanho escuro
Sinal de que haverá temporal
A tempestade que vem de seus olhos
Mãos que se largaram... Desencontraram-se
Mais continuam sendo as mesmas mãos
Nossas almas estão condenadas?
A sofrerem eternamente, enquanto houver um sopro de vida em nossos corações.
Ou enquanto houver brasa em nossa alma?
É outono novamente,
Folhas envelhecidas que cobrem o chão
Folhas de cor castanho escuro, como a cor de seus olhos
O vento espalhou seu perfume no ar
O cheiro do passado,
O vento continua a varrer o chão,
Varre meus cacos para debaixo do tapete
Onde ninguém possa me ver em pedaços
Não fomos o que sonhamos
E nem poderíamos ser mais.
As lagrimas vem, serro os olhos, sou mais forte que elas.
Serro os punhos, buscando forças quero ser mais forte que eu mesma.
Entretanto ainda tenho medo do temporal...
O temporal de seus olhos castanho escuro.



segunda-feira, 11 de julho de 2011

THE END (EM ALGUM LUGAR ONDE HAVIA

( ouça a musica no fim, se preferir leia ouvindo,aproveite a leitura)


THE END (EM ALGUM LUGAR ONDE HAVIA

AMOR)

Os risos, as palavras doces, o encanto.
Voa no céu em forma de cinzas
Em forma de brasas,
Iluminam minha volta como estrelas
Me beijão o rosto, e somem.
Pra nunca mais
Cada lembrança eu ainda tenho, cada sorriso.
Mais o amor que tinha por você
Ficou perdido em um lugar qualquer
E não achou o caminho de casa, não me recordo.
Como era amar você, olho nossas fotos.
E não reconheço meu sorriso, ele esta lá.
Gravado, mais não existe mais.
E foi tudo com o vento
Cada sentimento, cada riso, cada palavra doce.
Não deixe que se torne fel, amargo, oque ainda sentimos.
Continuo amando você, e levo comigo pedaços de nós.
Mais por hora é só o fim, acabou nosso ciclo.
Hora de renascer dessas mesmas cinzas que voam com o vento
Mais mesmo assim dói,
É o fim dessas nossas historia, seja feliz.


sábado, 9 de julho de 2011




MEUS MEDOS

A cada sussurro você dizia que me amava
Mais meu coração cético não acreditava
E a cada passo seus pés se aproximavam de mim
E os meus se afastavam de você
Mais suas mãos insistentes me buscavam
Tateavam no escuro dos meus olhos em busca de mim
E eu tentava encontrar as portas, que me trariam aos seus braços sem medo.
Seus olhos eram reais, mas os meus cismavam em achar artificial.
A luz que irradiavam deles
Não me culpe, nem me julgue.
Porque meu coração já viu de mais
Já sentiu de mais, e sangrou idem.
Criei anticorpos, mais quero você.
Só não sei como te deixar
Tomar conta de mim, não sai como.
Entregar meu coração a você
Mais quero cada suspiro
Cada sussurro
Cada batida de seu coração
Cada arfar seu.
Quero me entregar sem medo
E amar você, como nunca.
Jamais.
Amei na vida.