TEMPESTADE VERMELHA
O sangue dessa noite, o pulso cortado, tudo
devidamente.
Pensado
Não vai chover gotas vermelhas essa noite,
a tempestade dos seus olhos cinzas.
Não havera,
nem uma prece,
nem um ultimo pedido
condenado pelo destino
e qual é o destino que condena?
o grito fez com que a garganta ardesse em brasas
ele olhou os olhos da morte e disse:
venha aqui maldita, e tente fazer com que eu me curve
não tenho medo.
os olhos em brasas, rubros...
não teme a dor,
nem o fim.
só teme se olhar novamente, encarar seu monstro
interno,
Aqueles olhos que o condenam no espelho
não vai chover seu sangue essa noite,
não vai doer seu peito, para o deleite alheio
se for para morrer, morrerá em meu closet
e ninguém sentira sua falta.
Entretanto no dia que a chuva vermelha
Assombrar sua noite...
não esqueça de procura lo em seu closet
Ele estará lá devidamente vestido para ocasião
um corpo...
em decomposição.