domingo, 31 de julho de 2011

 
 
 
TEMPESTADE VERMELHA



O sangue dessa noite, o pulso cortado, tudo

devidamente.

Pensado

Não vai chover gotas vermelhas essa noite,

a tempestade dos seus olhos cinzas.
 
Não havera,

nem uma prece,

nem um ultimo pedido

condenado pelo destino

e qual é o destino que condena?

o grito fez com que a garganta ardesse em brasas

ele olhou os olhos da morte e disse:

venha aqui maldita, e tente fazer com que eu me curve

não tenho medo.

os olhos em brasas, rubros...

não teme a dor,

nem o fim.

só teme se olhar novamente, encarar seu monstro

interno,

Aqueles olhos que o condenam no espelho

não vai chover seu sangue essa noite,

não vai doer seu peito, para o deleite alheio

se for para morrer, morrerá em meu closet

e ninguém sentira sua falta.

Entretanto no dia que a chuva vermelha
 
 
Assombrar sua noite...

não esqueça de procura lo em seu closet

Ele estará lá devidamente vestido para ocasião

um corpo...

em decomposição.