NO SILÊNCIO
O som da minha voz se calou
E não foi pelo seu beijo
Porque a distancia não permite
E talvez nunca aconteça
Talvez eu nunca ouça o som da sua voz,
Nem me cale com seu beijo
O corpo cansa, a voz cala.
Mais a cabeça não adormece nunca
E me traz você todos os minutos
Como uma espécie de tortura gradativa
Me traz a dor da saudade, em pequenas doses mortais
Sem seus olhos sobre mim,
Nesse seu olhar quase tímido
E nesse silencio no qual me encontro, só ouço meus soluços.
São minhas lágrimas banhando meu rosto
Assim como a chuva lava a Rua de Porto lá fora
Meu coração te chama nessa noite calada
Minha voz se cala de tristeza, faz alguns dias que não ouço
meu
sorriso.
Nem tenho motivos
Porque aqui estou pela metade
Minha outra metade esta com você, essa metade que eu não
consegui trazer.
Porque ficou em suas mãos, eu te amo.