sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011


Monólogo sobre a dor

Ninguém entende o que me desfaz
Seria muito querer que entendessem
Sendo que nem eu sei. De onde vem
Essa dor que me invade e não tem fim
Que me dói o peito
Quando tento desesperadamente esboçar um sorriso
Fingindo que estou bem
As lagrimas que querem cair, e eu não deixo
Hoje não é por ninguém
Hoje é apenas por mim que sofro
São os meus gritos que seguro na garganta, por medo ou receio
Talvez eu me renda ao veneno dessa vez
Pra petrificar minhas veias, ate cessar a dor
Ate cessar o ar
Dessa forma assim covarde
Eu vou pra adiante de tudo
Sem a memória do que passou
Sem lembrar o quanto doeu, a dor de antes
Sem lembrar da dor nem de nada