segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

DO ALTO



DO ALTO


O movimento da cidade lá fora
Os carros e as luzes artificiais
As lagrimas que se misturam á vodca no copo
A saliva com gosto de nicotina
As unhas mal feitas e a maquiagem borrada
O movimento, a cabeça que não para
A cidade acessa
A melancolia dos olhos
A vontade de saltar no ar
No nada...
Ate não sentir mais dor
Ate esquecer o tempo... Pra sempre
Tenho me ferido tanto ultimamente, que a queda seria minha liberdade.
Tenho sonhado tão pouco, e desejado tanto... Tanto
Mais o movimento lá em baixo continua
E eu calculo como seria se eu tivesse coragem
De me entregar ao vento.
Quanto tempo demoraria ate chegar ao fim,
Se eu teria tempo de lembrar a minha vida, como em um filme... flash back
Ou se não lembraria nada, ate chegar ao chão.