Dia estranho, dia de sei lá o que
Pensei em margaridas
Não porque as ache bonitas
De certo são ao menos simpáticas,
Mais esse pensamento me trazia paz
Um campo repleto de margaridas
No radio o poeta canta
Poemas musicados
E lá vai o pensamento a fora
Foge corre ao vento,
As margaridas presa no cérebro
A canção tem espelho na memoria
Nem vi de quem eram os olhos
Meus olhos
Mais eles miravam o campo branco
Perfumado,
E essa tranquila branquidão me abduzirá de lá
De todo tumulto
É tinha paz
Mais me faltava fé
Enfim já era tarde
E eu não consegui mais dormi.