A DOR
Meu coração me condenou
Covarde, se entregou.
Com medo da dor antecipada,
Quebrou tudo, e sofreu antes do combinado.
Rasgou-se de uma dor que não era pra ser sentida
Eu quis ver seus olhos e já não me era permitido
Quis ouvir sua voz mais tive que me contentar com
O arquivo dela aqui na minha mente,
Queria te dar colo mais encolheu minhas mãos
Quis curar sua dor, e nem isso eu pude.
Olho-te por um esquife, de vidro.
Tão longe e tão perto
Mas o longe e tão longe,
E, nem que eu estenda os braços, te alcanço mais.
Queria te abraçar bem forte, e te proteger de tudo.
Mais não posso mais
Tempo, que não passa, e quando passa, destrói.
Tornou-se tudo acido, acabou com tudo.
Não restou mais nada, a não ser, oque eu sinto.
Aqui estragado pelo mesmo tempo