INSANO
A chuva que cai, o barro que suja minha calça jeans.
A agua não lava o barro em minha roupa
Não apaga os pecados do meu corpo
Nem tira o sangue da minha blusa branca
Nos meus olhos, havia morte...
Ninguém ouviu os gritos dos mortos,
Só me viram caminhar sobre os túmulos
De folhas secar e mórbidas vestida de fogo
Sobre os restos mortais,
Que jaz no inferno
Como a fénix que não quis renascer,
Ao longe eu vi as moiras, em seu tear insano.
Tecendo meu destino de espírito selvagem
E eu passei por elas e passei por cima de tudo
De todo desastre, eu carregava a morte em meus ombros.
E ela era bem vinda, como uma amiga de infância.
E eu era somente fogo.