sexta-feira, 4 de novembro de 2011




SAUDADE



Nas ruas de pedra
Que impedem meu caminhar apressado
De pessoas que não se falam mais se entendem
Com o olhar
As crianças brincam, correm.
As luzes artificiais
Os sons e cores, o calor.
Ate a chuva e corriqueira
Casais de mãos dadas se beijão
Isso foi um sonho (de ser casal)
Que ficou distante no passado, (esquecido)
No fim do calçadão, o mar me espera de braços abertos.
As jangadas a lua
O cheiro da maresia
O paraíso ao alcance de meus olhos aflitos
Um contraste tão agridoce
Um misto de saudade e alegria
Que acompanham meus passos
Perambulando pelas noites.