CRISE
Como um bicho enjaulado
Estou aqui acuada
Nesse canto,
Estou tão só, que nem minha alma esta mais em mim
Restou somente esse corpo vazio.
Prestes a gritar, tapo a boca com as duas mãos bem forte
Ninguém pode ouvir,
Então as lagrimas quentes caem por meu rosto
E eu as amparo antes que toquem o chão
Ninguém pode ver,
E dentro de mim incendeia ódio
E queima como papel picado e álcool
Essas grades não vão cair, eu sei que não vão
E de nenhum lado acho amparo ou ajuda
E então... Eu forço um sorriso
E desejo imensamente,
Que a mentira, convença
Mentindo um sorriso que não é
Tratando de assuntos secundários
E sendo coadjuvante de minha própria viva