sábado, 8 de janeiro de 2011

UM DIA ASSIM


Um dia assim, sem ter o que fazer
Arrumando coisas antigas... Cartas
Tirando o pó dos meus livros
Ouvindo Jorge Vercilo, em seu CICLO
Acompanhando as gotas de chuva
Caírem pelo vidro da minha janela, La fora
Ando pela casa, com meu velho moletom e de meias
Escrevendo vagos versos
A casa parece maior,
Quando to sozinha
Esse dia não acaba
Em um dia assim, sempre tenho lampejos
E imagino mil maneiras pra morrer
De uma forma assim
Insensata, indolor, melancólica...
Como a morte é sempre