quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


NADA DE MIM

Posso quere sentir seus olhos em mim
Seus braços a minha volta
Sua boca a passear no meu corpo
Sussurrando em meu ouvido
Eu quero te sentir assim, meu
Seu cheiro, Seu gosto
Mais não posso pedir para que fique
Não posso exigir nada de você
Porque não tenho nada a te oferecer
A não ser, o que te dou involuntariamente
Nunca será pleno,
Não posso te forçar, a decidir, sofrer depois
Porque o sofrimento sempre vem
E dói,
Tudo o que tenho a te oferecer é esse desejo, que me escapa
Foge ao controle,
É o meu corpo, que anseia o seu
Minha boca que busca a sua,
Sem pretensões ou promessas
o tal sofrimento, que é fato
E mais nada, não tenho mais nada a te oferecer